terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bad Religion - Falando o que presta

Hoje o Bad Religion não me representa muita coisa além de boa música. Mas nem sempre foi assim.

 Em 1993 eu tinha 16 anos e ouvi, na saudosa 89FM, “American Jesus”. Num primeiro momento só o riff e o refrão, grudentos, eram perceptíveis, pois o cantor praticamente engolia as palavras e nada era bem compreensível para ser traduzido. 

Nessa mesma época tinha um programa na MTV chamado “Pé da Letra” que traduzia algumas músicas da programação. “American Jesus” foi uma delas. Foi foda!!. Achei a letra muito louca, extremamente contestadora e bem escrita, queria saber mais daquela banda que tinha uma cruz com uma faixa de negação como símbolo.

 Dois anos se passaram até eu comprar, de uma vez, “Recipe for Hate” que continha o clássico acima e “Stranger Than Fiction” o primeiro álbum da banda por uma major e que trazia outro clássico “21th Century Digital Boy”. 

Entre idas e vindas o Bad Religion foi se tornando presença obrigatória na minha discoteca seja pelas letras muito bem escritas por Greg Graffin e Mr. Brett seja pelo som, copiado a exaustão por emos de todo o mundo. Independente do estilo que eu estava ouvindo no momento sempre arranjava um tempo para colocar uma dos caras para tocar.

Não me considero fã de carteirinha. Tenho vários cd’s, fui a diversos shows da banda, mas não me atrelo tanto ao som, as vezes cansa um pouco tanta falação e guitarra na cabeça!. Mas com certeza, 15 anos atrás o Bad Religion me ensinou que banda de rock poderia ser barulhenta, tocar na rádio e falar o que presta.

Visitem: 

http://www.badreligion.com/

http://www.badreligion.com.br/ 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bad_Religion

2 comentários:

  1. Tbm sou órfão da 89, curti muito aquela época e bandas como o Bad, Rage, entre outras que surgiram lá nos EUA e tinha a moral de criticar as atitudes ditadoras contra o resto do mundo daqueles FDP.

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