segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Black Tide

Já falei desse moleques por aqui, mas nunca é demais elogiar quando o prato é bom. Ouçam BLACK TIDE! Procurem LIGHT FROM ABOVE na Internet! Enquanto essas pestes existirem o rock tá salvo, graças a Deus!!

Leiam

http://guitarplayer.uol.com.br/riffs/view.asp?id=2113

http://blogarorock.blogspot.com/2008/11/heavy-metal-mais-vivo-do-que-nunca.html

Claro 3G

Assunto fora do rock.

Alguém tem esse plano 3G da claro, esse que vem com o modem (Sony ou qualquer outro)? Ele funciona? Então me fale, pois o meu, com o perdão da palavra, é uma bosta! Só funciona quando quer e quando funciona é mais lento do a net de dez anos atrás.

Um fiasco!

Comentários

Comecei a escrever, pois muitos diziam que eu devia trabalhar na área de comunicação não na indústria, que eu falava pacas, que escrevia bem, ta, ta, ta.

Achei que montar um blog sobre o que mais gosto (rock) poderia ser uma boa idéia, um bom termômetro para perceber se as opiniões eram válidas ou somente um levante de amigos bondosos.

Mas como aferir esse termômetro? Através da opinião dos visitantes, amigos ou não. Por isso peço, comentem, opinem, é muito importante a opinião de todos, visitem e espalhem para os amigos. Não tenho a mínima idéia de lucrar com isso, se é o que estão pensando, quero apenas incitar todos a expressarem suas opiniões a respeito dos meus tópicos. Bons ou ruins são o que são, pois sou o que sou.

Um grande abraço!

Tô ficando velho....

Estou ficando velho.

Tive essa confirmação no último ano. Acabou o gás.

Essa afirmação vem depois de eu declinar de diversos shows que aportaram no Brasil no ano de 2008.

Quais os motivos:

Posso citar alguns tais como, preço dos ingressos, falta de horários na agenda e etc mas o real motivo é a falta de interesse, de saco mesmo.

Quando penso nos grandes shows em arenas, estádios, penso nas filas, na muvuca, na chuva, no sol, na espera.....

Os shows em lugares fechados não são menos caóticos, calor dos infernos, baseado na cabeça......

Adoro rock, adoro ver as bandas e o que elas podem oferecer. Não existe forma mais autêntica de um artista apresentar o seu trabalho do que ao vivo. Por isso que o teatro dá de dez no cinema e shows ao vivo arrebentam com qualquer álbum de estúdio, mas eu simplesmente não tenho mais paciência para o que vem antes de tudo isso.

Será que estou errado?

Acredito e espero que sim afinal, se estiver certo, e todos me acompanharem não teremos mais espetáculos e realmente não é isso que eu espero.

Mas, honestamente, com ingressos à R$200,00 eu me recuso a sair de casa passar raiva, tomar chuva e ao final dizer: “-Que puta show!”.

P.S. A falta de posts dá-se devido a incompetência da operadora de Internet de oferecer um serviço digno de aprovação.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Guitar Hero

Acabo de ler no Yahoo que o game Guitar Hero III – Legends of Rock bateu o recorde de 1 bilhão de dólares em vendas desde o seu lançamento em 2007.

Em tempos de pirataria, acesso fácil a qualquer tipo de mídia, isso é um espanto.

E o que faz de GH um fenômeno?

Não sei todos os ingredientes, mas um com certeza faz toda a diferença: a sensação de estar no palco.

Só quem já tocou um instrumento, “tirou” uma música difícil, abriu um sorriso ao final de um solo completo, sabe a sensação que é empunhar uma guitarra, um baixo e pensar (“caramba! Cheguei lá!). É isso que o game proporciona. A sensação de um rock star em cima do palco.

Lógico, guardada as devidas proporções.

A grande sacada do jogo, na minha opinião, foi diversificar os estilos e os anos das músicas. Todas as fases do rock podem ser encontradas no Guitar Hero. Anos 50, 60, 70, 80, 90 e do novo milênio. Rockabilly, Punk, Glitter, Glam, Heavy, Progressivo, Pop Bubllegum, tudo isso voe encontra no game.

E no que isso reflete?

O folhateen dessa segunda-feira teve como capa os novos guitarristas que estão começando devido ao game e que, por causa dele, também estão conhecendo artistas que nunca ouviram falar.

Isso é muito bom! A guitarra voltando a ser o centro do rock n’ roll devido a um jogo de vídeo game.

Agora, com licença que esse post me deu vontade de jogar!

Até!

http://br.tecnologia.yahoo.com/article/15012009/48/tecnologia-guitar-hero-iii-atinge-marca.html

http://hub.guitarhero.com/index_uk.html

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Irma Vap e a difícil arte de ir ao teatro

Irma Vap e a difícil arte de ir ao teatro

No último dia 10 eu e minha esposa completamos cinco anos de casamento. Decidimos fechar as comemorações da data com uma ida ao teatro.

Decidimos assistir “O Mistério de Irmã Vap” uma vez que ela já havia assistido a primeira montagem brasileira, que ficou doze anos em cartaz com Ney Latorraca e Marco Nanini, e tinha adorado. Eu topei na hora, pois acho os dois atores atuais da peça, Cássio Scarpin e Marcelo Médici, super talentosos e também estava ansioso para ver se realmente a peça era tudo isso que todos falavam.

Logo de cara tomamos um susto, setenta reais a entrada! Como não somos estudantes, pagaríamos cento e quarenta reais, uau! Mesmo assim não desistimos pois era um presente à nós e não somos de esbanjar tanto.

A peça iniciaria às 21h00 então fomos comprar os ingressos na hora do almoço para evitar afobação na entrada, somos chatos quando o assunto é muvuca – mal sabíamos o que nos esperava!

O Shopping Frei Caneca fica na rua de mesmo nome, uma travessa da avenida Paulista. Descobrimos que dentro do shopping existem dois teatros, um no 3º andar, o Nair Belo (junto com uma escola de atores) e o do nosso espetáculo, localizado no sexto andar.

Entrar no shopping é um desafio, o estacionamento é estreito e cheio de entra e sai. Graças a Deus achamos uma vaga escondidinha e do tamanho do nosso Celta. Entramos e ficamos vagando, nunca tínhamos entrado dentro desse shopping antes, até encontrarmos um segurança que nos indicou os elevadores. Não sei se estou correto, mas acho que o estabelecimento foi construído dentro de um prédio já existente, pois com exceção do térreo, todo os demais andares são apertados e de difícil acesso, idem ao odioso shopping Santa Cruz.

Dica. Existe dois grupos de elevadores, cada atende a um determinado grupo de andares. Já deu para imaginar como descobrimos isso né? Do outro lado de onde estávamos é que se encontravam os elevadores que nos levaria ao sexto andar. Todos com filas imensas!! Dá onde estávamos dava para avistar as escadas rolantes. Dei um toque na minha esposa e ela logo entendeu, vamos de escada!

1º para o 2º, 2º para o 3º, 3º para o 4º andar..... Pára! 4º andar só com credenciais! Foi assim que nos barraram. Minha esposa para a atendente: - Credencial para buscar ingressos na bilheteria do teatro?, e a atendente: - Bilheteria?, teatro? Ah ta podem subir. Nem vou postar o comentário da minha esposa para a menina!. Subimos até o 4º andar e em direção ao 5º, escadas bloqueadas..... Ninguém merece! O segurança nos avisou que aquele andar estava bloqueado, estava tendo uma feira de sei lá o que e que só de elevador para chegar ao 6º. Nenhum aviso, nenhum pessoal treinado para nos atender! E estávamos na Frei Caneca, bairro de bacana! Já estava começando a sentir saudades do teatro da associação Monte Azul....

Descemos até o 3º e fomos até o elevador, que por incrível que pareça subiu vazio!

O hall do teatro é muito bonito, decorado com muito bom gosto. Encontramos uma fila imensa mas naquele momento estávamos tranqüilos, tínhamos chegado e finalmente pegaríamos nossos ingressos. Mas que espera...... Ficamos mais ou menos uma hora na fila, cercados de crianças loucas para que os pais comprassem logo os ingressos para o show do Cocoricó (não tenho filhos, adoro crianças, fui um pentelho quando criança, mas não agüentava mais ouvir o nome do Júlio, personagem principal do infantil).

Ok, ok, o pior já tinha passado. Será?

Nos arrumamos, chegamos cedo, decoramos o lugar do elevador desde o pátio dos estacionamentos, ficamos uns vinte minutos para subirmos de elevador, conferimos nossos lugares, sentamos, ufa!. Vamos ao espetáculo!!!

Percebi, na hora de comprar os ingresso, que os lugares atrás de nós estavam ocupados. Mas já beirando o horário de início eles ainda estavam vazios, achei que tinham desistido (cento e quarenta paus jogados fora?) que nada! Logo chegaram uma senhora acompanhada de sua filha, que me chutaram, falaram durante a apresentação e tinham um cheiro de perfume barato dos infernos!!

E o espetáculo? A peça vale cada centavo! A montagem é um primor no quesito figurino, palco, o teatro é muito bonito e acomoda muito bem a lotação máxima. Os atores são formidáveis, cada um representando quatro personagens diferentes, com uma troca de roupa frenética, quase alucinante no que se refere a tempo. Marcelo Médici dá um show, deixando claro o tom mais cômico que tem. Cássio Scarpin tem uma classe atuando, uma segurança tão grande em seu personagem que você logo mergulha em qualquer um dos que ele “encarna”.

A direção de Marília Pêra é a cereja no bolo uma vez que ela tem grande conhecimento da história da montagem, tanto brasileira quanto americana. Enfim, um show digno de qualquer crítica seja americana ou européia.

Gostaria muito de voltar e assisti-la de novo, assim como o solo de Marcelo Médici “Cada um com seus pobrema” mas fiquei traumatizado com esse odioso shopping. Na saída demoramos uma eternidade descendo escadas rolantes (os elevadores estavam, para variar, lotados) e ao chegar no estacionamento só havia um guichê para validarmos nosso ticket. Mais uns vinte minutos para sair.....

Na volta minha esposa me viu rindo sozinho e perguntou: - O que foi?, eu respondi: - Nada, nada (na verdade estava pensando.... Essa experiência até que dava uma boa história!).

P.S.: Apesar de valer cada centavo, setenta reais para uma peça de teatro está muito fora dos padrões para a sociedade brasileira. Precisamos incentivar a ida das pessoas a eventos culturais dessa origem, mas temos que levar esse entretenimento à elas de forma mais acessível, seja na forma financeira ou na própria localização, avenida Paulista é muito fora da realidade de subúrbios São Paulo afora. Que fique registrado.

Abraço!


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

The Blues Meets The Beatles

Continuando nos Beatles, quem puder, procure essa coletânea “Beatles Blues – The Blues Meets The Beatles”. É muito boa, algumas versões simplesmente desconstroem as originais, o que é maravilhoso! 

Faixas:

01. She Loves You – Stan Webb

02. From Me To You – Earl Gree

03. I'm Down – Fred James

04. Don't Let Me Down – Charles Walker

05. Norwegian Wood – Paul Lamb

06. Come Together – Johnny Jones

07. I Saw Her Standing There – Stan Webb

08. Run For Your Life – Earl Green

09. Word – Al Garner

10. You Can't Do That – Ruby Turner

11. Oh Darling – Earl Gaines

12. Why Don't We Do It In The Road – Fred James

13. I Call Your Name – Indigo Mo

14. Get Back – Paul Lamb

15. Let It Be – Roscoe Shelton

16. I Feel Fine – Tony Wilson

17. Day Tripper – Moses Lee

As 51 dos Beatles

Listas são perigosas, coletâneas mais ainda..... Mas eu não resisto!!!

Juntei 51 (esse número é bom!) músicas dos Beatles de todos os seus discos. Achei que ficou muito legal. Tentei, nem sempre com sucesso, respeitar a ordem das músicas pelo ano de lançamento dos álbuns, confiram:

01.  I Saw Her Standing There

02.  Twist And Shout

03.  All My Loving

04.  Please Mister Postman

05.  A Hard Day’s Night

06.  And I Love Her

07.  Rock N’ Roll Music

08.  Eight Days  A Week

09.  Dizzy Miss Lizzie

10.  Yesterday

11.  Help!

12.  Ticket To Ride

13.  Drive My Car

14.  You’ve Got To Hide Your Love Away

15.  In My Life

16.  Taxman

17.  Eleanor Rigby

18.  Here, There And Everywhere

19.  She Said, She Said

20.  For No One

21.  Tomorrow Never Knows

22.  Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band

23.  Whit A Little Help From My Friends

24.  Lucy In The Sky Whit Diamonds

25.  She’s Leaving Home

26.  Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (reprise)

27.  A Day In The Life

28.  I am The Walrus

29.  Hello Goodbye

30.  Strawberry Fields Forever

31.  Penny Lane

32.  Back In The USSR

33.  Dear Prudence

34.  While My Guitar Gently Weeps

35.  Helter Skelter

36.  Revolution 1

37.  Blackbird

38.  Julia

39.  Yellow Submarine

40.  Here Comes The Sun

41.  Come Toghether

42.  Something

43.  Oh! Darling

44.  Get Back

45.  Across The Universe

46.  Let It Be

47.  Hey Jude

48.  Paperback Writer

49.  Can’t Buy Me Love

50.  Don’t Let Me Down

51.  Revolution

O mais legal de tudo é que chega ao final e eu quero ouvir tudo de novo!!!!. Da próxima vez vou fazer uma lista com as menos conhecidas, do baú!

Abraços!

Manics

Conheço muito pouco da banda. Mas o que ouço me apaixono, na hora.

O Manic Street Preachers está na estrada desde o começo dos anos 90, ou será final dos 80? Não importa, a banda poderia ser dos anos 50 ou a última moda que mesmo assim não mudaria a qualidade sonora.

Formada no País de Gales e com uma história curiosa (vá atrás e descubra!), os Manics misturam muito peso as melodias e letras que falam de desigualdade social, política, amor e o que mais vier. Até tocaram para Fidel Castro, grande bosta!

Banda muito boa, desenterrada da minha memória. 

P.S. Escutem “Your love alone is not enough” com a participação da Nina Person, dos Cardigans

http://www.manicstreetpreachers.com/07/index

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manic_Street_Preachers

http://www.myspace.com/manics

http://en.wikipedia.org/wiki/Manic_Street_Preachers

In The Court Of The Crimson King

Começo o ano de 2009 chamando a atenção para um disco que escutei muito no ano de 2008.

“In the Court of the Crimson King”, do King Crimson foi lançado em 1969. 

Primeiramente o que me chamou a atenção não foi o som da banda em si e sim a capa do disco. Criada pelo artista Barry Godber a figura de um ser paranóico, transmitindo um medo que arrebata qualquer um assim que os olhos pairam sobre a tela causou muito impacto na época e ainda causa (eu que o diga!)

Curiosamente o artista faleceu logo depois do lançamento do disco. Nada mais propício para fazer com que o disco tivesse uma áurea sombria.

Porém essa áurea não encobre as qualidades do disco que começa alucinante com a pesada e cheia de psicodelia “21st Century Schizoid Man” – a faixa que mais faz transparecer a infuência da capa para o artista Barry Godber.

O peso para por aí. O que em seguida é uma mistura de baladas tranqüilas “I Talk To The Wind” e “Epitaph” e psicodelia elevada ao extremo “Moonchild” e “In The Court Of Crimson King” que encerra de forma épica esse disco que marcou o fim da era hippie e anunciou, através da 1ª faixa e com sua capa clássica toda a alucinação, pavor e medo que se escondia atrás dos excessos do LSD.

Curiosamente o ano de 2009 começa bem ao estilo desse clássico da psicodelia sombria...