sexta-feira, 26 de junho de 2009

Jake Shimabukuro no Brasil

Nos dias 02, 03 e 04 de Julho ocorre, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, o Festivalma http://www.festivalma.com.br/ e nele, como lembrado pelo Ricardo Somera http://blogarorock.blogspot.com/2009/06/jake-shimabukuro-segundas-impressoes.html#comments se apresenta Jake Shimabukuro, músico aqui citado em posts anteriores. Gostaram do cara? Olha a oportunidade....

O rei se foi....

É simplesmente impossível ficar impassível diante da notícia da morte de Michael Jackson, o rei do pop.

Independente do ritmo escolhido pelos nossos ouvidos, “Jacko” foi importante para o cenário musical de todas as formas, positivas e negativas.

Espero que se lembrem dele como o artista que foi, mas que não se esqueçam dos seus absurdos, pois ele foi a aula do que um pop/rockstar deve e não ser.

Escolhi uma foto da fase mais profílica e inspirada do artista, que certamente, ainda mais agora, transforma-se em mito...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Metallica no Brasil? Então tá!

Não confirmado, Metallica deve pousar em terras brazucas em Janeiro de 2010. Dizem que só falta assinar contrato, coisa e tal. Eu só acredito quando terminarem a passagem de som, a banda de abertura começa a tocar, os caras aparecerem no backstage pelo telão.... E a primeira nota sair da guitarra do James. E olha lá!!!

Quem lembra da última “quase passagem” da banda por aqui sabe o que estou dizendo...

Weezer - The Green Album, Dia dos namorados

Em 2001, depois de cinco anos sem lançar nada, o Weezer voltou aos estúdios para gravar aquele que, na minha opinião, é até agora o mais perfeito álbum da banda.

Green Album, nome dado, pois o disco simplesmente é homônimo e tem capa verde, é a prova de que uma banda de rock pode ser básica, direta, pesada, melódica, atual, vintage, tudo isso.... em uma só música! Que não passa dos quatro minutos de duração.

Sou louco por esse disco e fiquei mais louco ainda quando soube que a minha namorada na época, uma tal de Claudete, também o amava. Em especial a faixa 4 “Island In The Sun”.

Essa música tornou-se nosso hino e até hoje a escutamos e lembramos o quanto éramos e somos felizes.

Clau, agora você é minha esposa e confidente e sei que esse blog não é exatamente o que você curte em mim, mas aceite esse post como prova do meu amor nesse dia dos namorados.

Te amo gata,

Island In The Sun

hip hip
hip hip
hip hip
hip hip

When you’re on a holiday

You can’t find the words to say

All the things that come to you

And I wanna feel it too

On an island in the sun

We’ll be playing and having fun

And it makes me feel so fine

I can’t control my brain

hip hip
hip hip

When you’re on a golden sea

You don’t need no memory

Just a place to call your own

As we drift into the zone

On an island in the sun

We’ll be playing and having fun

And it makes me feel so fine

I can’t control my brain

We’ll run away together

We’ll spend some time forever

We’ll never feel bad anymorehip hip

hip hip
hip hip

On an island in the sun

We’ll be playing and having fun

And it makes me feel so fine

I can’t control my brain

We’ll run away together

We’ll spend some time forever

We’ll never feel bad anymore

Hip Hip(hip hip)

We’ll never feel bad anymore

(hip hip)
no no
(hip hip)

We'll never feel bad anymore

(hip hip)
no no
(hip hip)

We'll never feel bad anymore

(hip hip)
(hip hip)
No No
(hip hip)

We'll never feel bad anymore

(hip hip)
No No
no no

http://www.youtube.com/watch?v=2hyoszso38E

Guitar Hero Metallica, Rock Band The Beatles

Faz pouco tempo que o Guitar Hero: Metallica foi lançado e menos tempo ainda que saiu o trailer de Rock Band: The Beatles, o lançamento do game dos Fab Four deve ser em Setembro. O do Metallica foi em Março de 2009.

Isso é muito legal!

Cada vez mais a garotada tem trocado as ferramentas de busca. Jornais, revistas deram lugar a internet, chats e.... video games.

É aí que Guitar Hero e Rock Band entram na jogada.

Os fabricantes de jogos eletrônicos querem faturar em cima dessa molecada sedenta por novidades. Os artistas já viram que esse tipo de entretenimento dá lucro. O Aerosmith foi a cobaia bem sucedida do negócio. Rock Band estourou e não matou Guitar Hero, tem espaço pra todo mundo!

Peraí! No parágrafo acima eu escrevi novidade?

Pois é, muita, mas muita gente com menos de 15 anos simplesmente desconhece as origens do rock n’roll. Apesar de a internet ser o santo graal da informação, a maioria ainda vai em cima daquilo que a “modinha” dita ou seja, NX Zero e afins...

Os games que colocam o jogador como um rockstar são produzidos por pessoas super antenadas com as vertentes da história do rock e isso é legal, pois traça uma trilha quase educacional em cima dos clássicos não só do rock mas do pop mundial.

Guitar Hero com Metallica e Rock Band com The Beatles podem fazer história não só pelos games em si, mas como sendo o ponto de partida para a formação de novos instrumentistas e bandas. Não é de exageram que futuros astros do rock confessem que iniciaram sua carreira tocando as famosas guitarras dos joguinhos eletrônicos....

http://en.wikipedia.org/wiki/The_Beatles_(video_game)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guitar_Hero_Metallica

http://www.thebeatlesrockband.com/

http://hub.guitarhero.com/

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A vida continua, deixe o Led aonde está...


Algumas notícias são tão absurdas que simplesmente não são possíveis de serem mastigadas, quanto mais engolidas.

Foi assim que me caiu o fato de quando o Led Zeppelin disse estar à procura de um novo vocalista (!?!?)

Pois é, depois do bem sucedido show em Londres no dia 10 de Dezembro de 2007, Jimmy Page e John Paul Jones ficaram com água na boca para uma turnê mundial, negada desde a primeira tentativa por Robert Plant, que sempre teve uma bem sucedida carreira solo e simplesmente aderiu ao “retorno de um show só” muito possivelmente pelo belo cachê e também para reviver um pouco a saudade da velha banda.

Não contentes com a notícia de Mr. Plant, os outros dois remanescentes da fantástica banda simplesmente o ignoraram e colocaram na mídia que estariam à procura de um novo vocalista. Cumé que é?

É muito provável que Jimmy e John ainda não têm, depois de quarenta anos, a noção do que é o Led Zeppelin para seus fãs. A perda de John Bonham foi tão impactante que acabou com a banda e os caras voltaram a subirem em um palco usando o nome Led Zeppelin depois de sei lá quantos anos e mesmo assim com o filho do homem comandando as baquetas! Agora querem colocar um sei lá quem no lugar de um dos melhores vocalistas de rock de todos os tempos?

Graças a Deus a idéia foi abandonada no início desse ano de 2009.

Qual o porquê disso tudo escrito acima?

Porque sei muito bem a causa da negação de Robert aos pedidos de seus velhos companheiros.
Como dito nas linhas acima, Robert Plant sempre teve uma carreira bem estável fora do Led. Gravou muita coisa, algumas com o parceiro Jimmy, numa evidente tentativa de manter a chama Zeppeliana acesa, mas também lançou pérolas que em nada se parecem com a obra da banda que subiu a temperatura do blues.

A mais evidente dessas pérolas é o álbum “Raising Sand” de 2007, lançado junto com a cantora country Alison Kraus.

Nada, nada nesse disco remete ao Led. E em nada remete aos antigos discos de Robert. O trabalho é folk, country, acústico, simplemente belo. Uma homenagem aos sons rurais americanos e a seus compositores.

Robert Plant e Alison Krauss revezam-se, complementam-se nas canções junto com uma gama de excelentes instrumentistas.

Escute esse disco com os ouvidos e a mente aberta e descubra por si só que o tempo passa e o que ficou no passado deve ser idolatrado e respeitado, mas deixado aonde está, descansando e imortalizado.

Como já disse nosso Cazuza, “O tempo não pára”.

O irrequieto

Não me lembro bem quando, mas lembro-me aonde, foi na “Ilustrada”, caderno cultural do jornal “Folha de São Paulo” em que li uma entrevista com o então líder do Foo Fighters e antigo baterista do Nirvana, Dave Grohl.

Naquela ocasião o que mais me chamou a atenção foi o relato de Dave a respeito da sua infância na escola. Ele falou que uma vez sua mãe foi chamada e que os educadores a alertaram para uma possível hiperatividade do garoto, ele não parava quieto e não se concentrava em nada! Não era mal aluno mas simplesmente era um foguete...

Bom, os anos passaram, o Nirvana surgiu, explodiu, o Foo Fighters veio das cinzas da antiga banda, transformou-se em uma das maiores do mundo e aquela memória da reportagem ficou na minha cabeça confirmando o relato do sempre simpático Dave. O cara simplesmente não pára!

Sem nenhuma pesquisa dá pra colocar nessas linhas uma penca de artistas em que o hiperativo Dave já trabalhou: Queens of the Stone Age, Killing Joke, Norah Jones (!?), Brian May, Juliette Lewis, Led Zeppelin (é!, procure no youtube!!), fora o Probot, banda de metal fantástica criada por Grohl para homenagear seus grandes ídolos do metal. O único disco do Probot lançado em 2004 (eu acho) é melhor do que muita tosqueira lançada todo ano por pseudo metaleiros.

A contribuição do ex Nirvana sempre dá um quê a mais seja na música em si ou simplesmente na produção dos artistas com os quais ele trabalha.

Tenho dois discos do Foo Fighters, o primeiro, homônimo, e um de 2002 (One by one). Falar que sou fã da banda seria mentira, pois acho a obra deles bem irregular. Mas com certeza sou fã de Dave Grohl, o hiperativo mais gente fina do Rock.

Jake Shimabukuro, segundas impressões

Escutei todos os discos do Jake.

E a conclusão é a de que o cara manda muito bem mesmo. Mas essa não foi a única conclusão que tive

É cansativo ouvi-lo, pois é... Virtuoso mas cansativo. Chega uma hora em que você parece estar em um elevador ou esperando um dentista. Irrita...

Na minha opinião acho que falta um “algo mais”, talvez um vocal ou uma abordagem mais popular, sei lá, talvez a essência da música dele seja essa mesmo e quem deveria se adaptar sou eu.

Fica meu relato e também minha observação e lição. Nem tudo que te espanta num primeiro momento é realmente bom, pelo menos para você.