quinta-feira, 11 de junho de 2009

O irrequieto

Não me lembro bem quando, mas lembro-me aonde, foi na “Ilustrada”, caderno cultural do jornal “Folha de São Paulo” em que li uma entrevista com o então líder do Foo Fighters e antigo baterista do Nirvana, Dave Grohl.

Naquela ocasião o que mais me chamou a atenção foi o relato de Dave a respeito da sua infância na escola. Ele falou que uma vez sua mãe foi chamada e que os educadores a alertaram para uma possível hiperatividade do garoto, ele não parava quieto e não se concentrava em nada! Não era mal aluno mas simplesmente era um foguete...

Bom, os anos passaram, o Nirvana surgiu, explodiu, o Foo Fighters veio das cinzas da antiga banda, transformou-se em uma das maiores do mundo e aquela memória da reportagem ficou na minha cabeça confirmando o relato do sempre simpático Dave. O cara simplesmente não pára!

Sem nenhuma pesquisa dá pra colocar nessas linhas uma penca de artistas em que o hiperativo Dave já trabalhou: Queens of the Stone Age, Killing Joke, Norah Jones (!?), Brian May, Juliette Lewis, Led Zeppelin (é!, procure no youtube!!), fora o Probot, banda de metal fantástica criada por Grohl para homenagear seus grandes ídolos do metal. O único disco do Probot lançado em 2004 (eu acho) é melhor do que muita tosqueira lançada todo ano por pseudo metaleiros.

A contribuição do ex Nirvana sempre dá um quê a mais seja na música em si ou simplesmente na produção dos artistas com os quais ele trabalha.

Tenho dois discos do Foo Fighters, o primeiro, homônimo, e um de 2002 (One by one). Falar que sou fã da banda seria mentira, pois acho a obra deles bem irregular. Mas com certeza sou fã de Dave Grohl, o hiperativo mais gente fina do Rock.

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