Nos acostumamos a olhar para o palco e reverenciar nossas
bandas.
É quase como ir a igreja.
É uma celebração.
Para nós, mortais, eles em cima do palco são deuses,
transcenderam a esfera que separa a realidade da fantasia. A nossa fantasia é a
realidade deles.
Dentro do rock existe um tipo de fã que reverencia como
ninguém seus ídolos, essa galera são os fãs de Heavy Metal.
Eles são fiéis, devotos até o último acorde, a última nota.
Superam dificuldades mil para celebrar sua banda, seu ídolo.
Dentro do universo do Heavy Metal o Metallica está no topo
da cadeia alimentar. Superou barreiras e transformou-se em um ser de vida
própria, deixou de ser banda para entrar no hall de mega bandas. Lotam
estádios, vendem milhões de discos. Isso tudo com um som pesado e sujo, que
superou a esfera dos fãs de Heavy Metal para chegar à sala de estar de todos
mundo afora.
Como isso afeta a mente de uma pessoa? Como será que lida
com isso diariamente aqueles que colocamos como seres supremos, mas que na
verdade são pessoas como eu e você? Com família, amigos, problemas pessoais e
profissionais?
É esse o tema de “Some Kind Of Monster”, documentário que
relata o dia a dia de gravações do Álbum “Saint Anger”, que quase acabou com a
banda.
O mais espetacular desse documentário é tirar a mascara por
trás dos rostos daqueles que vemos como super heróis. James e Lars são
controladores, meticulosos e geniosos ao extremo. Kirk fica no fiel da balança,
sem poder de opinião e com uma frustração latente em cada cena. A falta de um baixista só agrava as coisas e
ver Jason feliz com sua nova banda deixa os integrantes a ponto de um ataque
nervoso.
Tudo isso entra na nossa mente como se fosse uma avalanche.
É revelador, assustador e obrigatório!
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