É difícil escrever sobre algo que não vivi.
Mas mesmo indiretamente, o punk dos anos 70/ 80 do Brasil
faz parte da minha vida.
Lembro-me de conversas de tios e primos a respeito das
brigas e dos shows de bandas punks, principalmente das tretas entre os punks e
metaleiros nos anos 80.
Essa é a faceta ruim e que ficou sobre o punk em geral no
Brasil e especificamente em São Paulo, mas punk não é isso.
Aprendi com o punk a não ser preconceituoso, a ser
contestador. Aprendi que ser punk não é apenas o modo de se vestir, é o modo de
se pensar. É o fazer você mesmo, sem esperar meios para tal. É você levantar os
meios e realizar os fins.
Fui me aprofundar sobre o punk rock nos anos 90, acabei por
descobrir uma faceta maravilhosa do rock n’ roll. De certa forma uma volta às
origens do rock, aonde o principal era chocar, contestar, ser livre.
Musicalmente falando o mais próximo do punk que o Brasil
produziu nos últimos anos, tanto nas letras quanto na postura é o Rap.
Espero que não morra nas mãos do mainstream como está
morrendo o rap americano.
Depois disso, façamos a lição de casa.
Assistam.
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