Desde “And Justice For All” o Metallica não era tão Metallica quanto agora com “Death Magnetic”.
Após o lançamento do “Black Album” a banda entrou num espiral de emoções que culminou no excelente documentário “Some Kind of Monter” e no lançamento do disco “St. Anger” de 2003.
O Black álbum foi um divisor de águas na história do metal. Ali se mostrou que música pesada também pode ser tocada na rádio e fazer muito sucesso comercial. Mas tudo tem seu preço. O “polimento” dado a algumas músicas e o imenso sucesso de tudo aquilo fez os integrantes da banda pirar a ponto de praticamente se separarem (assistam o documentário, vale a pena).
Citei no parágrafo acima o tal polimento dado as músicas e é exatamente isso que não se percebe nesse excelente “Death Magnetic”. A banda parece estar mais solta, coesa e acima de tudo mais “banda”. Não parecem mais querer mostrar que são uma banda de metal (fato que realmente chegou-se a cogitar após o lançamento de “Load”e “Reload”). Nem precisam de auto afirmar como se percebe em “St. Anger”.
É engraçado, após todos esses anos, ouvir a voz de James e não traçar um paralelo com o início da carreira dos rapazes. Ele alcançou uma primazia no seu vocal que o distancia um pouco do trash metal. Sua voz soa agradável quando você menos percebe e mesmo nos momentos mais nervosos do disco nota-se como ele consegue segurar o timbre e transmitir a emoção necessária para cada faixa.
Kirk finalmente voltou a ser o Kirk que conhecemos, dedilhando sua guitarra com uma classe que chega a dar arrepios. O cara está muito à vontade, há tempos não escuto solos tão bem elaborados e bem encaixados com os temas das músicas. O que faltou em “St. Anger” aqui temos de sobra.
Lars continua com suas limitações ao manusear as baquetas mas não atrapalha, o que já é um grande passo.
E, na minha opinião, o que tem se mostrado a força do Metallica nesses últimos anos, o baixo de Robert Trujillo. O cara é um monstro!. Toca demais, não é espalhafatoso e segura muito bem a cozinha junto com Lars, deixando Kirk e James livres e soltos para mostrar todo o valor da banda em músicas que certamente ficarão na história.
Não acho que “Death Magnetic” seja uma volta as origens para o Metallica pois para isso a banda teria que ignorar todo o sucesso alcançado nesses últimos anos e descartar todas as influências adquiridas com os discos lançados pós “And Justice...”. O que encaro como realidade é que a banda está mais focada e coesa no que sabe fazer melhor, barulho!!!!
Viva o Metal!
Após o lançamento do “Black Album” a banda entrou num espiral de emoções que culminou no excelente documentário “Some Kind of Monter” e no lançamento do disco “St. Anger” de 2003.
O Black álbum foi um divisor de águas na história do metal. Ali se mostrou que música pesada também pode ser tocada na rádio e fazer muito sucesso comercial. Mas tudo tem seu preço. O “polimento” dado a algumas músicas e o imenso sucesso de tudo aquilo fez os integrantes da banda pirar a ponto de praticamente se separarem (assistam o documentário, vale a pena).
Citei no parágrafo acima o tal polimento dado as músicas e é exatamente isso que não se percebe nesse excelente “Death Magnetic”. A banda parece estar mais solta, coesa e acima de tudo mais “banda”. Não parecem mais querer mostrar que são uma banda de metal (fato que realmente chegou-se a cogitar após o lançamento de “Load”e “Reload”). Nem precisam de auto afirmar como se percebe em “St. Anger”.
É engraçado, após todos esses anos, ouvir a voz de James e não traçar um paralelo com o início da carreira dos rapazes. Ele alcançou uma primazia no seu vocal que o distancia um pouco do trash metal. Sua voz soa agradável quando você menos percebe e mesmo nos momentos mais nervosos do disco nota-se como ele consegue segurar o timbre e transmitir a emoção necessária para cada faixa.
Kirk finalmente voltou a ser o Kirk que conhecemos, dedilhando sua guitarra com uma classe que chega a dar arrepios. O cara está muito à vontade, há tempos não escuto solos tão bem elaborados e bem encaixados com os temas das músicas. O que faltou em “St. Anger” aqui temos de sobra.
Lars continua com suas limitações ao manusear as baquetas mas não atrapalha, o que já é um grande passo.
E, na minha opinião, o que tem se mostrado a força do Metallica nesses últimos anos, o baixo de Robert Trujillo. O cara é um monstro!. Toca demais, não é espalhafatoso e segura muito bem a cozinha junto com Lars, deixando Kirk e James livres e soltos para mostrar todo o valor da banda em músicas que certamente ficarão na história.
Não acho que “Death Magnetic” seja uma volta as origens para o Metallica pois para isso a banda teria que ignorar todo o sucesso alcançado nesses últimos anos e descartar todas as influências adquiridas com os discos lançados pós “And Justice...”. O que encaro como realidade é que a banda está mais focada e coesa no que sabe fazer melhor, barulho!!!!
Viva o Metal!
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