O ano de 1989 foi muito produtivo musicalmente para mim. Na verdade, acredito que muito do que gosto hoje começou a se formar nesse ano.
"Reign In Blood", do Slayer, tinha batido na minha cara como uma tábua de passar roupa, mas uma outra banda, muito mais polêmica e tão precisa, musicalmente falando, faria essa ponte que me faltava para o Trash, Doom e outras vertentes do Heavy Metal.
Estou falando de uma banda onde o baixista tinha pose de punk, o guitarrista tinha pose de guitar hero – mais tarde tornou-se um com méritos- e o vocalista era (usei o verbo na forma certa?) a essência de um poser. Sim, estou falando de Guns N’ Roses.
Guns N’ Roses? O que essa banda tem para te mostrar? Qual a relação com o Slayer? Cê ta ficando louco!??!. Pois é, ouvi isso a minha vida inteira dos meus amigos “roqueiros” – odeio rótulo -, mas sim o Guns N’ Roses tinha muito para me ensinar. O GNR foi a primeira banda que gostei sem a influência de ninguém, sem saber eu estava ali aprendendo na lata as máximas do rock n’ roll. Guns N’ Roses naquela época faziam o que Amy Winehouse e companhia fazem hoje (tudo de bom e de ruim). Os caras arrebentavam!!!!.
Lembro-me de ter odiado “Patience”, achei lamacenta e grudenta, mas quando ouvi “Welcome to the Jungle”, vixe nossa Senhora...... Não sosseguei até conseguir o disco (esse veio emprestado mesmo), gravei e ouvi até a fita quebrar. Paradise City com certeza influenciou meus irmãos a seguirem os caminhos tortuosos do rock, pois me lembro de ficar-mos gritando e pulando que nem loucos na sala com o volume no talo e deixando minha mãe louca sempre que a música passava no “Clip Trip”.
Tudo bem, os caras fora do palco só faziam merda, mas para um garoto de doze anos tudo era uma viagem, era o que faltava para o meu batismo, eu estava oficialmente no mundo do Rock!. A ponte estava completa, ali eu tinha o punk, o hard, o heavy, meus ouvidos estavam prontos para qualquer coisa....
A galera desse colégio novo era muito gente fina e consegui uma pá de discos legais com eles. Foi lá que descobri que tinha uma banda brasileira muito foda lançando disco no exterior e fazendo turnê com Motorhead, Metallica e Saxon. O Sepultura tinha decolado. “Orgasmatron” começou a buzinar, com sua introdução hipnotizante, na minha cabeça me tirando o sono, pois para mim rock pesado só se fazia no exterior. Fiquei fã de carteirinha e uma das grandes tristezas da minha vida foi a separação dos caras, com certeza se tornariam a maior banda de metal de todos os tempos (sem exagero....).
"Reign In Blood", do Slayer, tinha batido na minha cara como uma tábua de passar roupa, mas uma outra banda, muito mais polêmica e tão precisa, musicalmente falando, faria essa ponte que me faltava para o Trash, Doom e outras vertentes do Heavy Metal.
Estou falando de uma banda onde o baixista tinha pose de punk, o guitarrista tinha pose de guitar hero – mais tarde tornou-se um com méritos- e o vocalista era (usei o verbo na forma certa?) a essência de um poser. Sim, estou falando de Guns N’ Roses.
Guns N’ Roses? O que essa banda tem para te mostrar? Qual a relação com o Slayer? Cê ta ficando louco!??!. Pois é, ouvi isso a minha vida inteira dos meus amigos “roqueiros” – odeio rótulo -, mas sim o Guns N’ Roses tinha muito para me ensinar. O GNR foi a primeira banda que gostei sem a influência de ninguém, sem saber eu estava ali aprendendo na lata as máximas do rock n’ roll. Guns N’ Roses naquela época faziam o que Amy Winehouse e companhia fazem hoje (tudo de bom e de ruim). Os caras arrebentavam!!!!.
Lembro-me de ter odiado “Patience”, achei lamacenta e grudenta, mas quando ouvi “Welcome to the Jungle”, vixe nossa Senhora...... Não sosseguei até conseguir o disco (esse veio emprestado mesmo), gravei e ouvi até a fita quebrar. Paradise City com certeza influenciou meus irmãos a seguirem os caminhos tortuosos do rock, pois me lembro de ficar-mos gritando e pulando que nem loucos na sala com o volume no talo e deixando minha mãe louca sempre que a música passava no “Clip Trip”.
Tudo bem, os caras fora do palco só faziam merda, mas para um garoto de doze anos tudo era uma viagem, era o que faltava para o meu batismo, eu estava oficialmente no mundo do Rock!. A ponte estava completa, ali eu tinha o punk, o hard, o heavy, meus ouvidos estavam prontos para qualquer coisa....
A galera desse colégio novo era muito gente fina e consegui uma pá de discos legais com eles. Foi lá que descobri que tinha uma banda brasileira muito foda lançando disco no exterior e fazendo turnê com Motorhead, Metallica e Saxon. O Sepultura tinha decolado. “Orgasmatron” começou a buzinar, com sua introdução hipnotizante, na minha cabeça me tirando o sono, pois para mim rock pesado só se fazia no exterior. Fiquei fã de carteirinha e uma das grandes tristezas da minha vida foi a separação dos caras, com certeza se tornariam a maior banda de metal de todos os tempos (sem exagero....).
Foi nesse ambiente que também descolei um disco todo preto, com um som que era pesado, mas totalmente assoviável para as rádios, de uns caras que eram lendas do trash metal e que naquele momento, estavam escrevendo um capítulo da história do rock. Estou me referindo ao Black Álbum do Metallica.
Sem dúvida um dos melhores discos de Heavy Metal que já foram gravados, o “Black” marcou minha vida por mostrar que você podia fazer metal com muita propriedade e ainda tocar na rádio!!!. Eles, James, Lars, Kirk e Jason, com certeza, não tinham idéia do que estavam fazendo. E fizeram bem feito. Simplesmente, rock.
Depois disso voltei a ouvir Reign In Blood e dessa vez fez mais sentido....
Sem dúvida um dos melhores discos de Heavy Metal que já foram gravados, o “Black” marcou minha vida por mostrar que você podia fazer metal com muita propriedade e ainda tocar na rádio!!!. Eles, James, Lars, Kirk e Jason, com certeza, não tinham idéia do que estavam fazendo. E fizeram bem feito. Simplesmente, rock.
Depois disso voltei a ouvir Reign In Blood e dessa vez fez mais sentido....
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