O ano de 2011 marca os 30 anos da banda Metallica.
A máxima sexo, drogas e rock n’ roll não faltou a banda e ainda podemos acrescentar a sua trajetória a tragédia de perder seu membro mais querido e carismático (Cliff Burton) e o conflito de egos e disputa de poder entre os dois “líderes” da banda, o guitarrista James Hetfield e o baterista Lars Ulrich.
Mas para chegar a 30 anos de banda em algum ponto houve a convergência de gênios, de poder e cobiça. Na minha opinião isso aconteceu durante a gravação de St. Anger, que foi documentado e pode ser visto em “Some Kind of Monster” (altamente recomendado).
Hoje o Metallica consegue emplacar hits sem abrir mão dos riffs poderosos, do peso e da atitude do Metal.
Durante esses 30 anos a banda escreveu sua própria história, sem nunca precisar alisar seu som, abaixar seu som ou mesmo se alinhar ao “establishment”.
Sim, existem bandas que personificam muito mais o Trash e a Bay Area do que o Metallica, mas o que faz o Metallica maior que todas é exatamente o poder de massificação do seu som. Isso é algo raro, independente do estilo de música feita.
A banda encontrou na calma e técnica do guitarrista Kirk Hammett e mais recentemente com o baixista Robert Trujillo o contraponto para a explosão e modo operante quase empresarial de James e Lars. Acredito que isso funcionou muito bem, porque não podemos esquecer que apesar da atitude rock n’ roll, do som pesado e da visão fuck the world, o Metallica é um gigante empresarial, que movimenta milhões de dólares mundo afora e mesmo torcendo o nariz é vital que alguém tenha mão de ferro em certos pontos.
James e principalmente Lars nunca vestiram máscaras para defender seus pontos, sejam eles favoráveis ou não a maioria.
A sua maneira o Metallica escreveu a sua história dentro da seara rock n’ roll, James Hetfield pode ser considerando um dos melhores frontman do rock, um dos melhores criadores de riffs da história do rock.
O Metallica ajudou o Metal a se livrar das amarras de letras satanistas e folclóricas, colocando o cunho social em primeiro plano nas composições.
Com o Black Album emplacou hits, com Load/ Reload permitiu-se ousar, com St Anger e Death Magnetic procurou e encontrou o refresco das origens.
Assim como em um casamento o Metallica superou todas as provas e chega aos 30 anos melhor do que nunca, pronto para mais 30 e mais 30....
Metallica!!!!!
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