As origens da sabedoria
De onde vem a sabedoria? E o que realmente significa o saber?
Ao invocarmos a palavra sabedoria logo nos vem a mente pessoas velhas, quase monges, ermitãos.
Mas o que impede de um jovem ser sábio?
Sua pouca experiência de vida?
Ou a inquietude da idade que se traduz em atos e palavras ao vento, sem objetivo e propósito?
Ou o modo como olhamos as atitudes do jovem, denegrindo e desmotivando qualquer tentativa de mostra do seu saber, da sua experiência adquirida.
Os sábios sentem medo do novo? Do inesperado?
É engraçado como tenho visto diversos músicos antes colocados no pau de arara e que agora estão alçados a condição de gênios, sábios. A música deles continua a mesma, só está mais velha, escaldada pelo tempo.
Geralmente essa distorção de pensamento se dá pela crítica especializada. O público em geral olha com muita precisão o seu artista e dá o crédito corretamente quando sabe da genialidade, mesmo que oculta, do seu mestre.
Ok, nem sempre o gosto do público se traduz em qualidade, mas se olharmos para trás veremos que valores estabelecidos fizeram com que Beatles e Rolling Stones patinassem no início, e a sabedoria rebelde, quase anárquica daquela geração nos trouxe até aqui.
Tudo que nos tira da rotina, que nos força o raciocínio, tem como poder imediato a nossa repulsa e nos força a criar barreiras que nos distanciem de tal novidade.
Nos resta então abrir a porta do SABER e nos imaginar dentro desse novo mistério, da novidade, do poder que está nos rodeando e que mais no futuro pode ser o velho novo.
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