terça-feira, 24 de março de 2009

Blogarorock fora de serviço

Depois de um período de muita turbulência a minha conta com a Claro 3G finalmente começou a funcionar com uma velocidade decente e sem travamentos/ quedas.

Agora quem deu pau foi o modem MD 300 da Sony Ericsson. O treco começa a esquentar tanto que parece que vai pegar fogo, uns vinte minutos conectado é o suficiente para que seja impossível continuar usando o modem.

Levei o aparelho para a assistência técnica e vai ficar por lá no mínimo vinte dias (úteis!). Por esse motivo as postagens serão mais raras nesse período. Prometo fazer o possível para voltar a postar novidades o mais breve possível para o meu pequeno, mas fiel público (vide amigos!).

E, infelizmente, estou pensando seriamente em voltar para a demoníaca telefônica.....

Até.....

domingo, 22 de março de 2009

Radiohead no Brasil, pela T.V.

Parei de acompanhar o Radiohead após o lançamento de “Ok Computer” de 1997.

Creep do álbum “Pablo Honey” de 1993 foi muito importante para mim na época e assim como para muitos fãs da banda foi o passo inicial para o ingresso no universo Radioheano.

“The Bends”, de 1995, para mim, perde para “OK..” na importância geral de disco conceito e tal mas ganha na força pop das letras e canções. Ouço-o muito até hoje.

Mas após “Kid A” a coisa ficou muito obscura para mim. E acredito que só para mim mesmo, pois a banda continuou vendendo bem. Não entendi, ou não consegui digerir, muito bem o conceito por trás de “Kid A” e “Amnesiac”. Para mim o Radiohead estava perdido e eu pulei fora do barco.

E então os caras finalmente vieram para o Brasil. De início mantive-me distante, sabendo que os ingressos seriam os olhos da cara e com outros shows nos meus planos, tentei ficar afastado das notícias e “causos” relacionados à banda.

Mas aí o lado fã falou mais alto e voltei a ouvir os discos mais antigos e também “Hail to the thief” e “In Rainbows”. Descobri que o Radiohead tinha encontrado um meio termo entre o excesso de experimentalismo e a facilidade da digestão do pop.

Não posso mentir, deu vontade de ver os caras ao vivo, mas já era tarde.

Então a saída foi vê-los pela TV. E foi muito bom. Não acredito que, se eu tivesse ido teria sido ruim, mas não me senti culpado ou arrependido.

A banda é competente. O show é milimetricamente planejado. Thom e Eddie são os mais ativos com o público, mas como já demonstrada em outras oportunidades a audiência brasileira é fenomenal e conseguiu extrair o melhor do comportamento de todos, mesmo dos mais tímidos, casso do guitarrista Johnny que entre uma música e outra tinha seu nome gritado em uníssono pela platéia.

No mais foi isso. Um punhado de músicas que vim a conhecer à pouco tempo mais algumas que eu já tenho familiaridade, uma banda que no palco se mostrou comportada demais em um show que visualmente salta aos olhos pela qualidade técnica, nada mais.

Como relato histórico valeu, mas em tempos de crise melhor mesmo foi eu ter guardado a grana para tiros certeiros.

Ah, continuo achando “Kid A” e “Amnesiac” chatos pra cacete!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Oasis no Brasil, Cronologia

De todas as passagens do Oasis pelo Brasil (1998, 2001 e 2006) só não fui ao show do Rock N' Rio (2001). O show de 1998 foi fantástico sendo que o único fato negativo é que nos colocaram literalmente dentro do Sambódromo, fazendo o palco em um lado das arquibancadas e colocando a maioria do pessoal na pista (apertadíssimos) e o restante da platéia na arquibancada de frente para o palco (esse pessoal se deu bem pois pagaram menos e tiveram uma visão muito mais previlegiada do que o pessoal da pista).

O show de 2001 não posso comentar, não estive lá mas me pareceu o show mais frio da banda por terra Brasilis (tocaram antes do Guns n' Roses, dá-lhe organização!).

Aí veio o show de 2006. De início fiquei um pouco chateado pois ouvi da imprensa que a banda não queria vir para o Brasil apenas para um show, que estavam exaustos da turnê e que financeiramente não compensava. Não me abalei pois sei que os caras são sensacionalistas, tanto a banda quanto parte da imprensa. Comprei meu ingresso e fui para lá cheio de esperança de ver um showzaço. E não me arrependi. A chuva forte que caiu logo no início do show serviu para mostrar à banda a força da platéia brasileira. Todos cantaram TODAS as músicas em uníssono. Era emocionante ver a cara de Noel e CIA estupefatos com a carga de adrenalina que o público entregava entre acordes dos instrumentos e notas soltas pela voz de Liam. Os temíveis irmãos Gallagher tinham sido domados pela nossa platéia.

Tenho certeza que esse show de 2006 foi determinante para o retorno da banda ao país agora em 2009. E novamente a ansiedade toma conta de todos os fãs a espera de mais um show apoteótico dos irmãos de Manchester.

Agradecimentos aos camaradas de shows, Mauro - 1998 - e Pedro - 2006 - 

Mais detalhes sobre o Oasis em terra tupiniquim?

Acesse:

sexta-feira, 6 de março de 2009

Gov't Mule - Playlist

Sexta-feira, folga no trabalho, Sol ardendo às 9h00 da matina, "atividades domésticas" para executar.

Abro uma cervejinha, ligo o PC e monto meu Gov't Mule Playlist para o dia que já começa prometendo ser um dos mais quentes do ano.

01. Rocking Horse
02. Mr. Big
03. Kind Of Bird
04. Blind Man In The Dark
05. She Said, She Said
06. Larger Than Life
07. I Shall Return
08. 30 Days In The Hole
09. Tastes Like Wine
10. I Think You Know What I Mean
11. Banks Of The Deep End
12. Effigy
13. Maybe I'm A Leo
14. Soulshine
15. Beatifully Broken
16. Hammer And Nails
17. Catfish Blues
18. Which Way Do We Run
19. 32 20 Blues
20. Goin' Down
21. Drivin Rain
22. Slackjaw Jezebel
23. Lola Leave Your Light On
24. Mr. Man
25. I'll Be The One
26. Brand New Angel
27. Streamline Woman
28. Like Flies
29. Nothing Again
30. Brighter Days
31. I'm Raw
32. Hard To Handle

Não conhece o Gov't?, então clique aqui: http://blogarorock.blogspot.com/2008/11/govt-mule.html

domingo, 1 de março de 2009

Control - Cinebiografia de Ian Curtis

Control, cinebiografia de Ian Curtis, vocalista e líder da banda Joy Division que nos anos setenta ousou e se deu bem ao mostrar que nem tudo no rock era purpurina ou LSD. Viraram referência e presença obrigatória em qualquer lista dos melhores do rock de todos os tempos.

Vi o filme já a algum tempo e até agora estou me perguntando, mas porque não gostei?

Dirigido por Anton Corbijn, competente fotógrafo e diretor de videoclipes e, acima de tudo, conhecedor profundo da banda (chegou a fotografá-los próximo ao fim trágico) e baseado no livro “Touching From A Distance” da esposa de Ian, Deborah Curtis, o filme conta com inúmeros pontos positivos como o toque em preto e branco, a fotografia belíssima e a atuação mais do que convincente de Sam Riley no papel do perturbado jovem que apesar de conquistar tudo com certa rapidez e até, facilidade, nunca encontrou realmente a felicidade.

O filme começa com um Ian até certo ponto feliz, comum, vivendo uma vida suburbana, sem luxo, mas também sem mostras de pegar no pesado. Ele passa seus dias ouvindo e imitando David Bowie, fumando, tomando remédios controlados para ficar doidão e recitando poemas.

Isso até encontrar Deborah, menina de família humilde, mas bem estruturada, educada e por isso mesmo que desperta em Ian uma paixão avassaladora e em Deborah idem pelo aspecto contrário do rapaz, desleixado, roqueiro e por isso mesmo irresistível.

Os dois se casam num piscar de olhos, prematuramente, como Ian descobriria num futuro não muito distante.

É daí em diante que eu passo a não gostar do filme. Tecnicamente ele continua impecável, é realmente um tributo a uma geração que encontrou em Curtis a figura que em outras gerações foram e seriam de Elvis, Jim, Kurt. Mas começo a pegar birra de Ian, o alicerce da vida dele foi Deborah e ele começa a desprezá-la, o dinheiro que a banda usa no começo da carreira é dela, a filha que os dois têm vem primeiro da idéia dele. Toda vez ao chegar em casa ela o espera sedenta de amor e carinho e o FDP a evita...

E não me venha falar que a epilepsia foi um fator determinante para o seu estado depressivo porque ao encontrar Annik, uma bela mulher, até mais do que Deborah, mas que não vive os problemas do dia a dia do “astro” ele mostra um semblante de garoto próximo da primeira namorada.

No meio desse turbilhão de emoções a banda vai gravando clássico atrás de clássico até que, um dia antes de a banda entrar no avião para desembarcar nos EUA para uma série de shows, Ian Curtis tira a própria vida na casa em que Deborah chorou noite após noite, agüentando a traição do marido e o inconformismo com toda a situação.

Deborah não era a garota certa para Ian, isso fica evidente no filme, mas o tão idolatrado vocalista do Joy Division poderia ter sido mais Homem e enfrentado a situação com mais fibra.
Ao final do filme fico com a lembrança de uma pessoa extremamente talentosa, mas como muitos outros dentro dessa indústria implacável que é a da música fraco para lidar com fatos da vida, como por exemplo, uma esposa e uma filha.

Agora resta assistir “Joy Division”, documentário de Grant Gee sobre a banda para fechar o círculo....

Heaven and Hell, vem ou não vem?

Ouvi na KissFm que tava tudo certo, datas agendadas, turnê programada, preços decididos, etc, etc, etc. Me empolguei, fiz as contas se ia ser em uma folga do serviço, fiz as contas se o din din ia dar, pedi permissão para a esposa, entrei no site dos caras para confirmar e........ Nada de turnê pela América do Sul! Agora, alguém me diga, vai ou não vai ter shows no Brasil?

http://whiplash.net/materias/news_879/082174-heavenandhell.html

http://www.heavenandhelllive.com/index.cfm?pk=viewall&cd=MAE&pid=402470

Luis Caldas agora é do metal??!!??.....

Essa eu não vou nem comentar, mesmo porque to rindo tanto que mal consigo escrever essas linhas, é Tieta do Agreste!

Acessem:

http://br.noticias.yahoo.com/s/19022009/25/entretenimento-luiz-caldas-lanca-cds-rock.html

http://www.myspace.com/luizcaldas